Willie Nelson, um dos maiores nomes da música country e referência global quando o assunto é cannabis, revelou uma mudança importante em sua rotina. Aos 92 anos, o cantor contou que precisou deixar de fumar maconha — hábito que o acompanhou por décadas.

Em entrevista à revista Forbes, o músico explicou o motivo: “Não posso mais fumar. Meus pulmões me disseram: ‘Não faça isso’”, declarou, segundo a Revista People.

Mudança no consumo, mas não no estilo de vida

Apesar de parar de fumar, Willie Nelson não deixou de utilizar a cannabis em seu dia a dia. Ele passou a consumir a planta por vias menos agressivas, como a ingestão.

Sua nova preferência? Willie’s Remedy, uma bebida com infusão de THC, o principal composto psicoativo da erva.
“Acho que é bom, as pessoas estão curtindo”, disse o artista, que afirma que a bebida produz efeitos até mais intensos, sem causar danos pulmonares.

Negócio em expansão: cannabis e empreendedorismo

Willie Nelson continua como um dos nomes mais ativos na indústria canábica dos Estados Unidos. Desde 2015, ele comanda a Willie’s Reserve, rede de lojas especializadas em produtos derivados da maconha, disponíveis em estados onde o consumo recreativo e medicinal foi legalizado.

Além disso, ele e sua esposa, Annie Nelson, lançaram recentemente o livro de receitas "Willie & Annie Nelson's Cannabis Cookbook", com pratos e sugestões culinárias à base de cannabis — uma união de gastronomia e ativismo.

Para Willie, nada supera o poder da música

Mesmo com tantas iniciativas no ramo canábico, o que realmente move Nelson é a música.
“Tocar música”, respondeu ele à Forbes, ao ser perguntado sobre o que mais lhe dá prazer atualmente.

“Eu gosto de ver as pessoas se reunirem e esquecerem de tudo. Quando você toca música, acho que ocorre uma grande troca positiva”, completou o artista, reforçando a conexão emocional que mantém com o palco e com seu público.

Willie Nelson mostra que é possível envelhecer com consciência e coerência. Sem abandonar seus princípios, ele adapta seus hábitos e segue como um símbolo da cultura canábica, do ativismo pela legalização e da música como expressão de bem-estar e liberdade.

Aos 92 anos, o artista prova que estilo de vida e saúde podem caminhar juntos — com sabedoria, evolução e, claro, muito som.

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