
SPOTIFY vai aumentar preços no Brasil: entenda o reajuste e o que muda a partir de setembro
Novos valores dos planos PREMIUM já estão valendo para quem assinar agora — e antigos usuários sentirão o impacto no próximo ciclo
Redação - SOM DE FITA
8/7/2025




O Spotify, uma das maiores plataformas de streaming de música do mundo, anunciou um novo reajuste nos preços dos seus planos pagos no Brasil. A mudança foi comunicada oficialmente nesta segunda-feira (5) e já entrou em vigor para quem fizer uma nova assinatura. Para os assinantes antigos, o aumento começa a ser cobrado a partir do próximo ciclo de pagamento, ou seja, já em setembro.
A medida afeta todos os pacotes Premium — do mais básico, voltado para estudantes, até o mais completo, destinado a famílias. A justificativa usada pela empresa segue a mesma linha de ocasiões anteriores: a necessidade de investir continuamente em inovação e manter “a melhor experiência possível” para os usuários.
Reajuste impacta todos os perfis de usuário
Segundo os dados divulgados pelo Spotify, o reajuste varia entre 8,4% e 17,2%, dependendo do plano. Veja os novos preços:
Plano Estudante: passa de R$ 11,90 para R$ 12,90
Plano Individual: sobe de R$ 21,90 para R$ 23,90
Plano Duo (para duas pessoas): de R$ 27,90 para R$ 31,90
Plano Família (até seis pessoas): de R$ 34,90 para R$ 40,90
Com isso, o plano Família foi o que teve o maior aumento percentual, o que pode pesar no orçamento de grupos que compartilham a assinatura. Já o plano Estudante, que tem o menor custo, continua sendo a opção mais acessível para quem se enquadra nos critérios.
O que diz o Spotify
Em comunicado enviado por e-mail aos assinantes, a empresa explicou que o ajuste visa manter a qualidade do serviço e continuar expandindo seus recursos e catálogo.
A empresa afirmou que a decisão de atualizar os preços está alinhada com a missão de oferecer melhorias contínuas e novos conteúdos. Embora não tenha detalhado quais inovações serão implementadas nos próximos meses, o Spotify costuma introduzir regularmente recursos como playlists automatizadas, recomendações personalizadas com uso de inteligência artificial e integração com outros aplicativos.
Apesar do discurso corporativo, a reação dos usuários tem sido mista. Alguns compreendem o reajuste como uma consequência natural da inflação e do aumento geral dos serviços digitais, enquanto outros consideram os aumentos frequentes um ponto negativo.
Aumento global e cenário competitivo
É importante destacar que o reajuste no Brasil faz parte de uma movimentação global da empresa. Em diversos países, como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, o Spotify já realizou atualizações de preço em 2023 e 2024. A justificativa sempre segue o mesmo tom: investir em tecnologia, conteúdo e experiência do usuário.
No entanto, a concorrência no setor é acirrada. Plataformas como Apple Music, Deezer, Amazon Music e YouTube Music também oferecem planos com valores semelhantes, alguns até com vantagens específicas, como integração com outros serviços ou vídeos sem anúncios.
Essa competitividade pode acabar beneficiando o consumidor, que tem mais opções à disposição para comparar preço, catálogo e funcionalidades.
Há alternativas gratuitas?
Sim, o Spotify continua oferecendo a modalidade gratuita com anúncios. No entanto, essa versão tem limitações: não permite ouvir músicas offline, possui número limitado de pulos de faixas e não conta com a melhor qualidade de som.
Para quem não quer ou não pode pagar, a versão gratuita ainda pode ser uma solução funcional, especialmente para quem ouve playlists prontas ou conteúdos mais casuais.
Pressão no bolso do consumidor
A decisão do Spotify acontece em um momento em que muitos brasileiros já enfrentam alta nos preços de serviços como internet, energia, transporte e alimentação. O aumento, embora proporcionalmente pequeno, pesa quando somado a outros reajustes no dia a dia.
Para quem já tem diversos serviços por assinatura — como plataformas de vídeo, armazenamento em nuvem e apps de produtividade —, o Spotify agora passa a disputar um espaço ainda mais apertado no orçamento doméstico.
Vale a pena continuar pagando?
Essa é uma decisão pessoal que depende do quanto o usuário utiliza o serviço e valoriza suas funcionalidades. Para quem ouve música diariamente, cria playlists, consome podcasts e quer uma experiência sem interrupções, a assinatura Premium ainda oferece benefícios relevantes.
Por outro lado, quem utiliza o app de forma esporádica, ou divide tempo entre várias plataformas, pode considerar experimentar serviços concorrentes, buscar planos promocionais ou mesmo voltar à versão gratuita.
A nova rodada de aumentos nos planos Premium do Spotify não chega como uma surpresa total, mas reacende o debate sobre o valor real que os usuários estão dispostos a pagar por música digital. Enquanto a plataforma reforça sua aposta em entregar “a melhor experiência possível”, a pressão do mercado e o comportamento dos consumidores vão determinar se essa estratégia de reajuste será sustentável a longo prazo.
Para o público brasileiro, o desafio é equilibrar o desejo de acesso ilimitado à cultura digital com um cenário econômico que exige cada vez mais escolhas conscientes.
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