Seu Jorge encarna o poder opressor em nova adaptação de “Geni e o Zepelim”

Filme baseado na clássica canção de Chico Buarque traz o ator como o Comandante; produção já encerrou as filmagens e promete uma leitura potente sobre poder, moralidade e exclusão

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Redação - SOM DE FITA

6/17/2025

O ator e cantor Seu Jorge foi confirmado como o intérprete do Comandante no filme Geni e o Zepelim, inspirado na canção de Chico Buarque lançada em 1978 para a peça Ópera do Malandro. Com filmagens já encerradas, a produção promete impactar o público com uma narrativa forte, simbólica e profundamente atual.

Uma adaptação que vai além da música

A obra original de Chico Buarque é conhecida por sua crítica social incisiva. A canção conta a história de Geni, uma mulher marginalizada que é rejeitada pela sociedade, mas depois usada como salvadora e novamente descartada. A letra, escrita durante a ditadura militar, tornou-se símbolo de resistência e denúncia da hipocrisia institucional.

No longa, essa trama ganha novos contornos. A personagem-título será vivida por Ayla Gabriela, enquanto Seu Jorge dará vida ao autoritário Comandante — uma figura que simboliza o poder opressor e manipulador.

Seu Jorge promete um antagonista complexo

Com carreira marcada por atuações impactantes em filmes como Cidade de Deus (2002) e Marighella (2021), Seu Jorge se compromete a interpretar um vilão com profundidade e realismo. Segundo uma fonte próxima à produção:

“O Comandante não é um vilão caricato, mas a encarnação de um sistema corrupto que usa a moral como arma”.

Há também especulações de que o artista participará da trilha sonora do filme, trazendo novos arranjos às composições de Chico Buarque — uma fusão entre clássico e contemporâneo que pode ampliar o alcance do longa.

Gravações incluíram cenários urbanos e naturais

As filmagens foram realizadas em diversas locações do município, incluindo pontos urbanos e áreas naturais. Entre os locais utilizados estão:

  • Rio Crôa

  • Bairro Miritizal

  • Antigo Fórum

  • Casa do ex-governador Orleir Cameli

  • Presídio Manoel Neri

  • Praia da Boca do Môa

A produção ainda contou com o apoio de moradores locais, que participaram como figurantes e auxiliaram nas filmagens.

Reflexões sobre opressão e resistência

Mais do que uma adaptação, o filme Geni e o Zepelim propõe um olhar renovado sobre violência institucional, marginalização e os julgamentos sociais baseados em falsas moralidades. Em tempos de polarização e crise social, o longa dialoga com temas urgentes e promete provocar reflexões importantes no público.

A data de estreia ainda não foi divulgada, mas a expectativa já é alta entre fãs de cinema nacional e admiradores da obra de Chico Buarque.

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