Mick Ralphs, um dos nomes mais marcantes do rock britânico dos anos 70, faleceu aos 81 anos. Cofundador das bandas Mott The Hoople e Bad Company, o guitarrista foi responsável por riffs inesquecíveis e composições que atravessaram gerações. Ele morreu cercado pela família e deixou sua parceira, Susie Chavasse, dois filhos, três enteados e uma legião de fãs ao redor do mundo.

Paul Rodgers, vocalista do Bad Company, compartilhou um tributo emocionado: “Nosso Mick faleceu. Meu coração acabou de bater no chão. Ele nos deixou com músicas e memórias excepcionais. Ele era meu amigo, meu parceiro de composição, um guitarrista incrível e versátil que tinha o maior senso de humor. Nossa última conversa, há alguns dias, compartilhamos uma risada, mas não será a nossa última.”

Simon Kirke, baterista da banda, também lamentou a perda: “Ele era um amigo querido, um compositor maravilhoso e um guitarrista excepcional. Sentiremos muita falta dele.”

A trajetória de Ralphs começou a brilhar com o Mott The Hoople, mas foi em 1971 que sua parceria com Paul Rodgers deu origem ao Bad Company — uma das bandas mais emblemáticas da era do rock clássico. O grupo se tornou o primeiro a assinar com a gravadora Swan Song, fundada por Peter Grant, empresário do Led Zeppelin. Em 1974, lançaram o disco de estreia com hits como “Can’t Get Enough”, “Movin’ On”, “Rock Steady” e a faixa-título “Bad Company”, que se tornou um hino do gênero.

Ralphs fez seu último show em outubro de 2016, na O2 Arena, em Londres. Dias depois, sofreu um AVC que o afastou definitivamente da música. Desde então, permaneceu sob cuidados até sua morte.

Como forma de reconhecimento por sua contribuição à música, o Bad Company será incluído no Hall da Fama do Rock and Roll em 2025. A influência de Mick Ralphs permanece viva não só nos discos, mas também na inspiração que oferece a músicos do mundo todo.

Seu legado? Simples: riffs eternos, atitude sincera e uma história que segue sendo contada em cada solo de guitarra inspirado em seu som.

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