
Mike Shinoda Lamenta Preconceito Contra Emily Armstrong no Linkin Park: “Atacaram Só Porque Ela Não Era um Cara”
Nova vocalista do Linkin Park recebeu críticas sem fundamento por quebrar expectativa de gênero dentro da banda, segundo o cofundador Mike Shinoda
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Redação - SOM DE FITA
7/22/2025




A nova fase do Linkin Park, marcada pela chegada da vocalista Emily Armstrong, ainda enfrenta obstáculos — e alguns deles não têm nada a ver com música. Em entrevista recente à Metal Hammer, Mike Shinoda, cofundador da banda, comentou sobre a resistência que parte do público teve ao ver uma mulher assumindo os vocais do grupo.
Apesar do sucesso do álbum From Zero (2024), o primeiro projeto com Emily no vocal após a longa pausa que se seguiu à morte de Chester Bennington em 2017, nem todos os fãs reagiram bem à mudança. Para Shinoda, os ataques à nova integrante foram motivados por puro machismo:
“Houve pessoas que atacaram Emily e isso aconteceu porque ela não era um cara. [Os fãs] estavam acostumados com o Linkin Park sendo composto por seis caras e a voz de um cara liderando essas músicas. Eles estavam tão desconfortáveis com a situação que escolheram um monte de coisas para reclamar. Eles apontavam em dez direções diferentes, dizendo: ‘É por isso que estou bravo, é por isso que a banda é péssima’.”
A entrada de Emily não apenas trouxe um novo timbre à banda, mas também desafiou visões ultrapassadas sobre o que é “aceitável” em uma formação de rock. Ainda assim, ela mesma confessou ter ficado surpresa ao ser chamada para o posto:
“Eu fui um pouco ingênua, para ser sincera.”
A fala reforça o quanto a ideia de que o Linkin Park deveria seguir sendo uma banda exclusivamente masculina ainda persiste no imaginário de parte do público. No entanto, com a força do novo disco e uma recepção crítica bastante positiva, essa resistência tende a perder força.
Emily Armstrong, que já possuía carreira sólida como vocalista do Dead Sara, trouxe intensidade e personalidade às novas faixas — com destaque para “Up From the Bottom”, que representa bem a renovação sonora do grupo.
Enquanto o Linkin Park trilha novos caminhos, a esperança é de que os ouvintes possam fazer o mesmo: abrir os ouvidos e, principalmente, a mente.
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