Desde que estreou em 30 de abril, o filme Homem com H tem surpreendido o circuito nacional de cinema. A cinebiografia de Ney Matogrosso, dirigida e roteirizada por Esmir Filho, já levou mais de 600 mil pessoas às salas de exibição em pouco mais de um mês — um marco expressivo, especialmente para um drama biográfico fora do gênero das comédias que costumam dominar as bilheterias.

O longa acompanha a trajetória artística e pessoal de Ney, figura emblemática da música brasileira, que aos quase 84 anos continua desafiando padrões com a mesma intensidade de quando começou, há mais de cinco décadas. E parte do impacto da produção está na entrega visceral de Jesuíta Barbosa no papel principal. Desde os primeiros trailers, a performance do ator tem chamado atenção por captar não só os gestos e trejeitos, mas a essência do artista. Como muitos apontaram: "Jesuíta é Ney!"

A combinação de uma vida fora do comum com uma interpretação poderosa criou uma onda de boca-a-boca positiva. Homem com H conquistou plateias diversas, quebrando a bolha do público habitual de cinebiografias. A recepção calorosa se reflete tanto nas salas lotadas quanto na expectativa para a chegada do filme à Netflix, marcada para 17 de junho. A estreia na plataforma deve ampliar ainda mais o alcance da produção e fortalecer o coro de elogios.

Embora não exista fórmula garantida para o sucesso no cinema, o caso de Homem com H mostra como autenticidade, entrega artística e uma boa história ainda são ingredientes potentes quando bem combinados.

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