O icônico vocalista e baixista Glenn Hughes, reconhecido mundialmente por seu trabalho no Deep Purple e em outras bandas de peso, surpreendeu os fãs ao revelar que seu próximo álbum solo, Chosen, pode marcar sua despedida definitiva dos estúdios. O lançamento está agendado para o dia 5 de setembro e promete ser um dos trabalhos mais pessoais de sua longa trajetória musical.

Com 73 anos e uma carreira que atravessa décadas, Hughes conversou com a revista Classic Rock sobre os rumos de sua música, a sobriedade conquistada após anos turbulentos, e a possibilidade de que Chosen encerre seu ciclo de álbuns solo. “Foi sugerido que eu devia um álbum à gravadora. Então pensei: ‘Ok, se for assim, vou me entregar totalmente’. Álbuns solo são muito pessoais pra mim. Eles me consomem”, declarou o artista.

Glenn Hughes iniciou sua carreira no final dos anos 1960 com a banda Trapeze, mas foi ao ingressar no Deep Purple, na lendária formação MK III, que cravou seu nome na história do rock. Ao longo dos anos, também integrou o supergrupo Black Country Communion, ao lado de Joe Bonamassa, Jason Bonham e Derek Sherinian — banda que segue ativa até hoje. “Estamos tocando melhor do que nunca. É a primeira sequência de shows desde 2011, e há tanto amor e vida nisso”, afirmou Hughes.

Mesmo cogitando encerrar os lançamentos de discos solo, o músico deixa claro que não pretende se afastar da música ao vivo. “Não vou me aposentar. Mas se Chosen for mesmo meu último álbum, será uma forma épica de encerrar esse ciclo.”

Com sua voz inconfundível e presença marcante, Glenn Hughes continua sendo uma força viva no rock. E, mesmo que Chosen represente o fim de uma era, sua influência permanece pulsante em cada nota que ele toca.

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