Ego Kill Talent rebate críticas por abrir shows de grandes bandas: “Tá todo mundo meio junto nessa”

Grupo brasileiro acumula aberturas de peso, mas responde com tranquilidade às acusações de que isso gera inveja na cena

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Redação - SOM DE FITA

5/23/2025

Desde 2014 na ativa, o Ego Kill Talent virou figura carimbada nas aberturas de megashows no Brasil e no exterior. Metallica, Foo Fighters, Evanescence, Linkin Park e, mais recentemente, System of a Down estão na lista de bandas com quem dividiram o palco. Esse histórico, no entanto, provocou algumas críticas nas redes, com parte do público questionando a recorrência da banda nesses eventos.

Com Emmily Barreto assumindo os vocais, o EKT abriu para o Evanescence em 2023, Linkin Park em 2024 e ainda acompanhou a turnê completa do System of a Down pela América do Sul, entre abril e maio deste ano. Antes, com Jonathan Dörr no comando, também estiveram ao lado de Korn, Foo Fighters, Queens of the Stone Age e Metallica.

Além dessas aberturas, o grupo marcou presença em festivais de peso como Maximus Festival, Lollapalooza, Rock in Rio e Knotfest, além de eventos internacionais como Rock am Ring, Download France, Hellfest e Graspop. Ainda excursionaram com Within Temptation, Shinedown e o próprio System of a Down.

Apesar do currículo impressionante, os integrantes garantem que não há razão para que esse sucesso gere ressentimentos. Em entrevista ao Canal Amplifica, a baixista Cris Botarelli destacou: “Se gera [inveja], acho que não deveria gerar, porque nós somos uma banda do Brasil, fazemos parte da cena do Brasil. [...] Toda vez que alguma banda está conquistando algum espaço, ganhando alguma relevância, eu me sinto parte disso e fico feliz pra caramba. Então, se gera inveja, não deveria. Talvez não sejam das pessoas da cena, talvez sejam pessoas de fora.”

O baterista Raphael Miranda também respondeu de forma direta: “Tem que perguntar para as bandas, se a galera está com inveja. Porque não sei, não sei mesmo.”

Em outra ocasião, Cris refletiu sobre o cenário nacional, apontando que o problema vai além do Ego Kill Talent: “Para um ‘hate’, nem foi tão pessoal. É uma dor muito mais por uma cena que não tem tanto espaço para se desenvolver como deveria. [...] Tem muitas bandas que crescem em qualidade e experiência e não têm para onde ir.”

Atualmente, o EKT é formado por Emmily Barreto (também do Far From Alaska), Theo van der Loo e Niper Boaventura, que se revezam entre guitarra e baixo, Raphael Miranda na bateria e baixo, e Cris Botarelli, também do Far From Alaska, no baixo. A formação original incluía Jonathan Dörr e Jean Dolabella (ex-Sepultura).

Entre as curiosidades da trajetória, a banda ocupa posições de destaque em palcos icônicos do Brasil. No Autódromo de Interlagos, por exemplo, são a segunda atração que mais se apresentou, atrás apenas de Alok. No Allianz Parque, aparecem em terceiro lugar, superados apenas por Paul McCartney e seu DJ, Chris Holmes.

A resposta do Ego Kill Talent é clara: eles veem o sucesso coletivo do rock nacional como uma vitória compartilhada. E seguem ocupando os palcos, sem se preocupar com o que dizem as más línguas.

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