
CINEBIOGRAFIA de MICHAEL JACKSON é adiada para 2026
Produção de alto orçamento promete mostrar lados inéditos do Rei do Pop
Redação - SOM DE FITA
8/13/2025






Jafaar Jackson recria pose incônica do rei do pop para cinebiografia
A aguardada cinebiografia "Michael", que contará a trajetória de Michael Jackson dos tempos de infância ao auge da carreira solo, teve sua data de estreia alterada. O longa, produzido pela Lionsgate e Universal Pictures e dirigido por Antoine Fuqua, agora está programado para chegar aos cinemas em 24 de abril de 2026, substituindo a data original de outubro de 2025.
A decisão foi anunciada inicialmente pelo site Deadline e confirmada pelos estúdios. O motivo principal para a mudança está ligado ao processo de pós-produção, que exigirá mais tempo do que o previsto. Após as filmagens principais, concluídas em maio de 2024, a produção passou a demandar refilmagens e um trabalho minucioso de montagem para lidar com um corte inicial considerado extenso.
Além disso, executivos da produção estudaram a possibilidade de dividir o projeto em duas partes, diante da proposta ambiciosa e do orçamento robusto de US$ 155 milhões.
Elenco de peso e escolha simbólica para viver Michael Jackson
O roteiro, escrito por John Logan, busca mergulhar em momentos marcantes da vida de Michael Jackson — desde a rígida educação imposta pelos pais, Joe e Katherine Jackson, até os feitos históricos que consolidaram sua carreira solo.
Para interpretar o Rei do Pop, o papel ficou com Jaafar Jackson, sobrinho de Michael na vida real. A escolha foi recebida com curiosidade e entusiasmo pelos fãs, já que Jaafar possui semelhanças físicas e uma ligação pessoal com a família.
O elenco conta ainda com nomes de peso: Colman Domingo e Nia Long como Joe e Katherine Jackson; Miles Teller no papel do advogado John Branca; Larenz Tate como o produtor Berry Gordy; Laura Harrier interpretando Suzanne de Passe; Kat Graham como Diana Ross; Jessica Sula no papel de La Toya Jackson; Liv Symone vivendo Gladys Knight; Kevin Shinick como Dick Clark; e Kendrick Sampson interpretando Quincy Jones.
A produção é liderada por Graham King, vencedor do Oscar por Os Infiltrados, que foi o responsável por negociar os direitos de algumas das músicas mais famosas de Jackson. Segundo fontes, essas negociações envolveram conversas complexas com o espólio do cantor e diversas editoras, para garantir que o som e a energia das apresentações originais fossem reproduzidos com fidelidade.
King já declarou publicamente:
“É uma honra contar a história de Michael. Foi uma longa jornada e estou animado para mostrar ao público do mundo todo uma perspectiva de Michael que eles nunca viram.”
Expectativas e importância cultural do filme
Para Adam Fogelson, presidente do Lionsgate Motion Picture Group, o projeto é mais do que uma cinebiografia — é um retrato de um artista cujo impacto ultrapassou a música:
“Michael Jackson foi, indiscutivelmente, um dos maiores artistas de todos os tempos. Seu impacto na música, no videoclipe, na arte, na moda e na cultura ainda é profundamente relevante.”
A Universal Pictures será responsável pela distribuição internacional, com exceção do Japão, onde os direitos foram adquiridos pela Kino Films. Já a Lionsgate cuidará do lançamento nos cinemas dos Estados Unidos.
À medida que a nova data se aproxima, as empresas planejam lançar uma campanha de divulgação intensa, incluindo teasers, materiais de bastidores e conteúdos exclusivos. O objetivo é mostrar ao público a transformação de Jaafar Jackson para viver o tio famoso, a utilização de imagens de arquivo raras e a recriação de momentos icônicos da carreira de Michael, como suas lendárias apresentações ao vivo.
O filme também desperta interesse por tentar abordar não apenas os sucessos e glórias, mas também as complexidades da vida do artista — algo que pode trazer à tona discussões sobre sua trajetória pessoal e profissional, com uma narrativa que busca equilíbrio entre o espetáculo e a intimidade.
Um desafio cinematográfico à altura do legado de Michael Jackson
Fazer um filme sobre Michael Jackson não é tarefa simples. Sua vida foi marcada por uma combinação única de genialidade artística, controvérsias e uma presença cultural que atravessou décadas. Ao investir em um orçamento milionário, um elenco renomado e uma produção que se propõe a ser minuciosa, Lionsgate e Universal deixam claro que o objetivo é entregar uma obra de impacto global.
O desafio não é apenas contar a história, mas fazer isso de forma visualmente impressionante e emocionalmente envolvente, sem perder a autenticidade. Para os fãs, a expectativa é de que o longa mostre performances icônicas com o mesmo brilho e energia que o consagraram como o Rei do Pop.
Com a nova data marcada para abril de 2026, a produção ganha mais tempo para polir detalhes, lapidar efeitos e garantir que o resultado esteja à altura de um artista cuja influência ainda ecoa no cenário musical, na moda e na cultura pop mundial.
Se cumprir o que promete, "Michael" poderá entrar para a lista das cinebiografias mais marcantes do cinema, unindo emoção, música e espetáculo em uma homenagem que certamente movimentará as bilheteiras e reacenderá a paixão de milhões de fãs ao redor do planeta.
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