Neste 15 de junho, o Brasil celebra a memória de Champignon, que completaria 47 anos. Nascido Luiz Carlos Leão Duarte Júnior, ele foi muito mais do que apenas o baixista do Charlie Brown Jr.: foi compositor, percussionista, vocalista e uma figura central no som da banda que marcou os anos 2000.

Início promissor e personalidade marcante

Desde a origem do Charlie Brown Jr., ainda em Santos, Champignon já chamava atenção pela presença de palco e pelas linhas de baixo criativas. Sua parceria com Chorão, embora cheia de altos e baixos, rendeu álbuns históricos como Transpiração Contínua Prolongada (1997) e Nadando com os Tubarões (2000).

O músico foi duas vezes vencedor do Prêmio Multishow de Melhor Instrumentista, prova de seu talento e reconhecimento. Além do baixo, também contribuía nos vocais e percussão, mostrando sua versatilidade.

Estilo musical e legado na cultura jovem

O Charlie Brown Jr. misturava rock, rap, reggae e skate culture, e Champignon foi peça-chave para esse som híbrido que conquistou o país. Com seu estilo próprio, ajudou a banda a se conectar com a juventude de uma época marcada pela rebeldia e pela busca de identidade.

Mesmo em projetos paralelos e breves afastamentos da banda, Champignon manteve sua ligação emocional e artística com o Charlie Brown Jr., sendo uma referência para músicos da nova geração.

Uma perda sentida até hoje

A morte de Champignon em 2013 deixou uma lacuna irreparável na música brasileira. Ainda assim, seu legado permanece vivo nos discos, nas memórias e nas homenagens que se repetem ano após ano.

A 89 A Rádio Rock, por exemplo, fez questão de lembrar a data com carinho, celebrando a vida e a contribuição de um artista que foi muito além das quatro cordas. Como diz a própria rádio: “Valeu, Champ!”

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