A comunidade do metal foi surpreendida neste final de semana com a remoção do canal oficial da Nuclear Blast Records no YouTube. A gravadora, considerada uma das mais influentes do mundo no segmento, teve seu perfil derrubado sob a alegação genérica de “violar as diretrizes da comunidade”. Desde a sexta-feira (21), o canal está inacessível, o que gerou uma enxurrada de especulações online.

Usuários começaram a compartilhar capturas de tela que mostram conteúdos estranhos sendo publicados no canal, como vídeos de criptomoedas — algo completamente fora do padrão da gravadora. Isso levantou a suspeita de que a conta teria sido hackeada. A ausência de posicionamento imediato e a pouca repercussão na mídia especializada só aumentaram a tensão entre os fãs e seguidores da cena.

Somente na tarde de domingo (22), a Nuclear Blast finalmente se manifestou, com uma breve nota em suas redes sociais. A gravadora afirmou:

“Após um incidente externo, nosso canal do YouTube está fora do ar no momento. Estamos trabalhando diretamente com o YouTube para resolver isso o mais rápido possível. Manteremos vocês atualizados …”

Mesmo com a nota, nenhuma explicação adicional foi dada sobre a natureza do problema ou se houve, de fato, algum tipo de ataque cibernético. Além disso, os comentários na publicação foram limitados, o que deixou muita gente ainda mais intrigada.

Com mais de 3,2 milhões de inscritos, o canal da Nuclear Blast é uma das maiores vitrines do metal global, servindo como plataforma para lançamentos, clipes e conteúdo exclusivo de nomes de peso do gênero. A interrupção do canal não afeta apenas os fãs, mas também compromete a divulgação de artistas do cast da gravadora — que inclui bandas como Behemoth, Nightwish, Sepultura e muitos outros.

Por enquanto, a página segue fora do ar, sem previsão de retorno. Enquanto isso, o público aguarda por mais transparência sobre o que realmente aconteceu nos bastidores do colapso digital da gigante do metal.

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