5 Momentos em que Lady Gaga foi mais Rock'n Roll do que muito Marmanjo e Marmanja por aí

De polêmicas religiosas a riffs na praia de Copacabana, a cantora já deu várias provas de que o rock'n roll vai muito além do rótulo

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Redação - SOM DE FITA

5/5/2025

Lady Gaga pode ser ícone do pop, mas há quem diga que, em vários momentos da carreira, ela foi mais rock'n roll do que muito roqueiro de cartaz. A apresentação que levou mais de um milhão de pessoas à Praia de Copacabana no último sábado (3) reacendeu esse debate: afinal, o que define uma atitude verdadeiramente roqueira? Se for provocar, reinventar e dominar o palco com ousadia, Gaga já tem lugar garantido no hall da rebeldia sonora. Confira cinco vezes em que ela deixou a guitarra imaginária de lado e fez história com autenticidade.

1. “Judas”: o clipe que botou a fé à prova

Lady Gaga pode ser ícone do pop, mas há quem diga que, em vários momentos da carreira, ela foi mais rock'n roll do que muito roqueiro de cartaz. A apresentação que levou mais de um milhão de pessoas à Praia de Copacabana no último sábado (3) reacendeu esse debate: afinal, o que define uma atitude verdadeiramente roqueira? Se for provocar, reinventar e dominar o palco com ousadia, Gaga já tem lugar garantido no hall da rebeldia sonora. Confira cinco vezes em que ela deixou a guitarra imaginária de lado e fez história com autenticidade.

Em seu álbum mais recente, "MAYHEM", Gaga mergulha de cabeça nas referências roqueiras. David Bowie, Nine Inch Nails e até colaborações com Metallica fazem parte desse caldeirão. A sonoridade mais crua e experimental mostra que ela não está apenas brincando com o estilo — ela entende o espírito e sabe como canalizá-lo.

2. Rock nos fones e na veia em "MAYHEM"

A apresentação teatral de Gaga no VMA 2009 virou história: sangue cenográfico, performance intensa e uma queda proposital de cair o queixo. Foi ali que muita gente percebeu que o legado do shock rock — tão bem representado por nomes como Alice Cooper e Marilyn Manson — encontrava eco em uma artista pop. Gaga sabia o impacto que queria causar, e fez isso com precisão.

3. VMA 2009: sangue falso, drama real

No show "Todo Mundo", na orla carioca, Lady Gaga não se limitou a cantar hits. Em "Garden of Eden", empunhou a guitarra com segurança e presença. Já em "Killah", se jogou na bateria e soltou vocais que fariam muito vocalista de banda pesada repensar o alcance do próprio grito. Tudo isso diante de mais de um milhão de pessoas — sem perder o controle da situação por um segundo sequer.

4. Guitarra, bateria e presença em Copacabana

O look mais falado da sua carreira surgiu como símbolo de protesto. Ao usar um vestido feito de carne crua no VMA, Gaga gerou um turbilhão de reações — e justificou sua escolha com a frase que virou punchline: "se não lutarmos pelos nossos direitos, logo teremos apenas os mesmos direitos que a carne em nossos ossos". A atitude tem cheiro de punk e gosto de contestação, duas marcas registradas do verdadeiro espírito roqueiro.

5. O vestido de carne: provocação à moda punk

No fim das contas, Gaga não está pegando carona no rock — ela está pilotando o próprio veículo, com estilo, barulho e muita coragem.